Depois do showzinho nada nos restou senão voltar pro hotel. Pelo menos nos hospedamos num 4 estrelas no centro da cidade, cercado por grandes shoppings lotados de mulheres gatas viciadas em vitrines, chique á valer!!
É muito chato voltar cedo pra 'casa', muito mais se tratando de um boêmio de nascença como eu. Uma das coisas que me fazem duvidar da minha permanência nessa terra por muito tempo é o horário em que os bares fecham as portas. Cachaça aqui é visto como um problema de saúde pública, já que o povo é manguaceiro de cair e perder os dentes. Não pense que são só os caras que enfiam o pé. A mulherada bebe feito homem, enterra a cara no tal do ‘shot’, do ‘spirit’, na bebida quente que desce rasgando. Nunca tinha visto um negócio desses. E olha que dessa matéria eu entendo!
Enfim, além da manguáça que está no sangue, de ser algo da cultura dos caras (minha cerveja de cabeceira é fabricada desde 1366), de espantar o frio ou deixar o corpo dormente não tintindo nada, tem o fator violência. O descontrole dos hooligans e o estrago que esses vândalos do futebol inglês (e outros arruaceiros) causam ficam ainda maiores com o ‘tanque cheio’. Então se o bar fecha altas horas da madrugada, há mais tempo pra encher a cara, mais maluco na rua, mais acidentes de trânsito, mais polícia mobilizada, mais dinheiro pra financiar os estragos e os reflexos no gasto público, etc., etc. Falando em público, aqui tem algo que não temos (pelo menos no sentido real do termo): opinião pública. O cidadão paga imposto, vota, cobra. Quem tá na Câmara tem que responder, daí se cria esse tipo de lei visando o coletivo. Fácil de entender porque é igualzinho ao Brasil.
Os pubs normalmente fecham às 23h, sendo que alguns fecham às 0h ou até 1h, mas estes tem que ter uma licença especial pra isso. Se você quiser ‘continuar os trabalhos’, só indo pra um night club, pra uma boate. Aí tem pra todos os gostos. Só prepara o bolso pra facada porque além do preço pra entrar, você bebe a metade e paga o dobro (como em qualquer boate da vida...).
Mas bem, tudo isso pra dizer que viver sob regras que visam a ordem é bom, mas pra mim é ruim. É ruim pra mim, mas é bom pro indiano mercenário 24h aqui do lado de casa, porque é nele que eu passo antes pra tomar minhas saideiras sem ninguém me expulsando depois das 11 da noite. Ah, não é permitido beber onde se compra, nem no ônibus, nem no trem, no metrô ou em alguns lugares públicos. Vai pra casa se quiser beber, pé-inchado-miserável!! Legal, né?!
É muito chato voltar cedo pra 'casa', muito mais se tratando de um boêmio de nascença como eu. Uma das coisas que me fazem duvidar da minha permanência nessa terra por muito tempo é o horário em que os bares fecham as portas. Cachaça aqui é visto como um problema de saúde pública, já que o povo é manguaceiro de cair e perder os dentes. Não pense que são só os caras que enfiam o pé. A mulherada bebe feito homem, enterra a cara no tal do ‘shot’, do ‘spirit’, na bebida quente que desce rasgando. Nunca tinha visto um negócio desses. E olha que dessa matéria eu entendo!
Enfim, além da manguáça que está no sangue, de ser algo da cultura dos caras (minha cerveja de cabeceira é fabricada desde 1366), de espantar o frio ou deixar o corpo dormente não tintindo nada, tem o fator violência. O descontrole dos hooligans e o estrago que esses vândalos do futebol inglês (e outros arruaceiros) causam ficam ainda maiores com o ‘tanque cheio’. Então se o bar fecha altas horas da madrugada, há mais tempo pra encher a cara, mais maluco na rua, mais acidentes de trânsito, mais polícia mobilizada, mais dinheiro pra financiar os estragos e os reflexos no gasto público, etc., etc. Falando em público, aqui tem algo que não temos (pelo menos no sentido real do termo): opinião pública. O cidadão paga imposto, vota, cobra. Quem tá na Câmara tem que responder, daí se cria esse tipo de lei visando o coletivo. Fácil de entender porque é igualzinho ao Brasil.
Os pubs normalmente fecham às 23h, sendo que alguns fecham às 0h ou até 1h, mas estes tem que ter uma licença especial pra isso. Se você quiser ‘continuar os trabalhos’, só indo pra um night club, pra uma boate. Aí tem pra todos os gostos. Só prepara o bolso pra facada porque além do preço pra entrar, você bebe a metade e paga o dobro (como em qualquer boate da vida...).
Mas bem, tudo isso pra dizer que viver sob regras que visam a ordem é bom, mas pra mim é ruim. É ruim pra mim, mas é bom pro indiano mercenário 24h aqui do lado de casa, porque é nele que eu passo antes pra tomar minhas saideiras sem ninguém me expulsando depois das 11 da noite. Ah, não é permitido beber onde se compra, nem no ônibus, nem no trem, no metrô ou em alguns lugares públicos. Vai pra casa se quiser beber, pé-inchado-miserável!! Legal, né?!
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