Já se anunciava há algum tempo um grande evento de remo e afins neste último fim de semana em Putney Bridge, lado sudoeste de Londres. Mas o que chamou atenção mesmo nos cartazes fixados em todo o comércio da ‘high street’ foi o texto ‘3 dias de músicas ao vivo nos bares do bairro!’. E melhor: “de grátis!!”
Tava aí a oportunidade de ver gente pra tudo quanto é lado (esse evento anual é conhecido por toda cidade), tomar umas cervejas e conhecer uma penca de pubs de uma vez só. E tudo isso torcendo muito pra se fazer um final de semana com sol. Fez.
Perdi o primeiro dia, a sexta-feira, pois estava ralando pelo ‘mé’ nosso de cada dia. Mas já havia prometido que no sábado raro de folga eu iria às forras. Acordaria cedo pra curtir o lindo dia, muitas fotos, ‘gelol’, uma alegria só. Isso se eu não tivesse chegado do trabalho e encontrado meus caros colegas de copo já bêbados em casa e me esperando com uma garrafa de cana na mão. Foi.
Acordei dia seguinte numa seqüela do cão, todo torto e atrasado pro tal evento. Já que tava todo errado, abri uma pra rebater e relaxei. O que me fez tentar sair de casa mesmo foi o sol que parecia querer desertar. Depois do esforço sobre-humano, quase chegando na ponte onde era a largada, chegada, sei lá, dos barcos, botes, etc, fui atropelado pela multidão que denunciava o encerramento da coisa. Olhei pra mim mesmo meio puto, mas resignado pela natureza mais forte do que eu. Fui.
Parti pro meu interesse de fato que era conhecer o circuito etílico-músico-carnal que começava naquela hora. Todos, todos os bares com música ao vivo e de boa qualidade, alguns ótima. Destaque para o "THE BOATHOUSE", barzão de três andares, música de alto nível, terraço e o escambau (foto). A multidão se aglomerava nas portas, rodas se formavam em torno das serpentinas de cerveja nas ruas, filas nas barracas pra comer uns breguetes não identificados, mesas nas calçadas, gente bonita, mulher á balde..., “Uh, uh, uh, que Beleza” cantava eu lembrando do 'Síndico' com uma cara e sorrisos que escancaravam o meu estado 'one way'!
Se for descrever cada pub que entrei, as bandas e os repertórios, a mulherada (fora a porrada de gente estranha que aqui tem de sobra) e o prazer de tudo isso com um copo de 500ml na mão, vou me perder... Resumindo: dia lindo, regado, florido, sonzeira, doideira, esticados até as 2 da manhã no mesmo embalo. Domingo teve tudo de novo! Mas desse, infelizmente, não pude fazer parte porque tive que voltar à realidade e garantir um qualquer que pague as contas no fim do mês. É.
Tava aí a oportunidade de ver gente pra tudo quanto é lado (esse evento anual é conhecido por toda cidade), tomar umas cervejas e conhecer uma penca de pubs de uma vez só. E tudo isso torcendo muito pra se fazer um final de semana com sol. Fez.
Perdi o primeiro dia, a sexta-feira, pois estava ralando pelo ‘mé’ nosso de cada dia. Mas já havia prometido que no sábado raro de folga eu iria às forras. Acordaria cedo pra curtir o lindo dia, muitas fotos, ‘gelol’, uma alegria só. Isso se eu não tivesse chegado do trabalho e encontrado meus caros colegas de copo já bêbados em casa e me esperando com uma garrafa de cana na mão. Foi.
Acordei dia seguinte numa seqüela do cão, todo torto e atrasado pro tal evento. Já que tava todo errado, abri uma pra rebater e relaxei. O que me fez tentar sair de casa mesmo foi o sol que parecia querer desertar. Depois do esforço sobre-humano, quase chegando na ponte onde era a largada, chegada, sei lá, dos barcos, botes, etc, fui atropelado pela multidão que denunciava o encerramento da coisa. Olhei pra mim mesmo meio puto, mas resignado pela natureza mais forte do que eu. Fui.
Parti pro meu interesse de fato que era conhecer o circuito etílico-músico-carnal que começava naquela hora. Todos, todos os bares com música ao vivo e de boa qualidade, alguns ótima. Destaque para o "THE BOATHOUSE", barzão de três andares, música de alto nível, terraço e o escambau (foto). A multidão se aglomerava nas portas, rodas se formavam em torno das serpentinas de cerveja nas ruas, filas nas barracas pra comer uns breguetes não identificados, mesas nas calçadas, gente bonita, mulher á balde..., “Uh, uh, uh, que Beleza” cantava eu lembrando do 'Síndico' com uma cara e sorrisos que escancaravam o meu estado 'one way'!
Se for descrever cada pub que entrei, as bandas e os repertórios, a mulherada (fora a porrada de gente estranha que aqui tem de sobra) e o prazer de tudo isso com um copo de 500ml na mão, vou me perder... Resumindo: dia lindo, regado, florido, sonzeira, doideira, esticados até as 2 da manhã no mesmo embalo. Domingo teve tudo de novo! Mas desse, infelizmente, não pude fazer parte porque tive que voltar à realidade e garantir um qualquer que pague as contas no fim do mês. É.
Um comentário:
Ainda não tinha sobrado tempo para ler "Boat's Race"....caramba, fiquei eu aqui imaginando um evento deste porte aqui.Mais precisamente na Baia de Guanabara, tipo Iate Club do Rio de Janeiro até Clube Naval. Imaginou? Realiza...iria acabar num estilo Bateau Mouche! O povo daqui não aguenta um circuito etílico-músico-carnal de 3 dias VIVO...de jeito nenhum! Ainda bem que você não pôde ir aos 3 dias...ufa!
Ah...não caberia ficar colocando detalhes que passaram pela minha cabeça aqui, pois também ia me perder em tantos pensamentos e como não bebi nada, nem vi barco de três andares com música ao vivo, nem estou em Londres, vou ficando por aqui, na minha House sem Boat, mas com muitas novidades para sonhar!
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