quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Alguém pra abraçar e dizer "Te Amo"
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Salve 10/11!!!!!!
Também é meu aniversário de alguma forma. Hoje entro do Terceiro Ano dessa saga em terras gringas cheia de muitos altos e poucos baixos que só aumentam a casca e o fator de cura, pavimentando assim dias melhores e recordações ainda mais felizes. Lembro como ontem quando nos encontramos em Paris e demos aquela zoada pela Zoropa antes de chegarmos em Londres finalizando mais uma aventura que fez jus ao sobrenome que a gente carrega. Meu 'primeiro caçula', 3.4 Hiper-Turbo, você é um exemplo pra mim de garra e coragem no qual me agarro sempre que a coisa aperta, que a bateria 'arreia', que o caixote bate e desnorteia. Não há distância nesse universo que nos separe!!
Esse recado é pra você, Super Birro:
"Faaaaaaaaaaaala, Super-Super!! Parabéns, meu irmão-herói, irmão-dragão, do peito, do sangue, dos astrais, do amor infinito!!
Esse dia sempre foi muito importante na minha vida. Coisas sempre muito boas me aconteceram exatamente nele e agora não é diferente (mais um grande passo foi dado hoje, acredita?! rs). A primeira delas foi você nascer! Por um acaso do destino cheguei nessa Ilha ao Norte do Velho Mundo 31 anos depois da sua estréia em nossa amada família. Agora escrevo desse lugar que você me apresentou, onde você viveu, deixou amigos, criou história.
Isso já faz 3 anos!! Muita água já rolou Tâmisa abaixo, algum sangue, muito suor e outras lágrimas nesse tempo e experiência que são impossíveis de serem mensurados. Mas só uma coisa se torna cada dia mais difícil de aguentar nisso tudo: a saudade que eu sinto de você por perto.
Beijão, mermão!! Te amo!!!"
domingo, 8 de novembro de 2009
Prazer em Conhecer
Sou aquele que te olha de longe
Que te beija brincando e logo se esconde
Em um mundo onde sonha com o que quiser.
Se és princesa, sou cavaleiro
Senão o mais forte, sempre o primeiro
A desafiar os perigos que puder.
São feitiços e vilões, reis e dragões
Mas nenhuma aventura é tão grande
Quanto a curiosidade pelo o que meus olhos vêem.
Penso em seu colo ao sentir o frio chegar
E admito que preciso de muito mais do que eu mesmo.
Deixarias um violão sorrir pra você?
Então aceita minha melodia como presente
E se caso deparar-se com a dúvida do tentar,
Prometa ouvir um sussurro eloqüente
Na suave canção que me pede para chorar
Naquela nota em que se chama alguém de amor.
As folhas de Outono
domingo, 1 de novembro de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Eu queria ser um Monty Python!
Desde que me entendo por gente (???) sempre houve a indústria do 'escreva um livro, adapte pro cinema, leve pro palco' (não necessariamente nessa ordem...), mas agora o negócio tá demais. Antes o filme ou o livro precisavam ser bons pra garantir algum interesse no formato teatral. Agora basta fazer dinheiro que a coisa vira caça-níquel também entre as coxias. Logo que 'Spamalot' saiu de cena entrou 'Priscilla, a Rainha do Deserto' no seu lugar. Existem vários outros exemplos rolando por aqui. Nada contra o filme em questão. Pelo contrário. Mas assistí-lo no telão já foi viadagem bastante.
Pro confere do Palace Theatre (ainda mais bonito que o Lyceum e dono do bar de teatro mais lindo que já vi na vida):
http://www.arthurlloyd.co.uk/PalaceTheatre.htm
sábado, 18 de julho de 2009
The Lion King
Teatro lotado, muitos adultos, pouquíssimas crianças (turistada!) preenchendo os 2000 lugares do Lyceum Theatre. Cheguei cedo com mais dois amigos e fomos molhar a goela no bar antes das cortinas abrirem. É porque eu não tenho jeito mesmo, mas é totalmente desaconselhável. Qualquer drink é um roubo. Mas era uma ocasião especial, sabe como é...
sexta-feira, 17 de julho de 2009
O Show!!
Eu já tinha ido na 02 Academy Brixton umas duas vezes (show da Alanis e do Alter Bridge), o que é sempre um prazer pelo lugar que é. Não pela área, mas pela casa em si. Uma coisa meio teatro com pista embaixo e cadeiras no parte de cima. Cerveja gelada em vários bares de fácil acesso e chances de ficar perto do palco sem ter que se matar. Perfect!
De novidade dessa vez foi só o tamanho da fila pra entrar que contornava o quarteirão. Literalmente. Mas a coisa é altamente organizada e em poucos minutos eu e a turma aqui de casa estávamos dentro e tranquilos pra escolhermos o melhor lugar no gargarejo. Não demorou pra banda de abertura começar a tocar (não lembro o nome, mas era boa) apresentada à platéia pelo próprio Dave Matthews. O cara, na maior simplicidade do mundo, largadão, entrou no palco cru, quase sem luz, sem nenhum guéri-guéri que precede o 'dono da bola' pra pedir palmas pros sei lá quem e dar boa noite pra galera. A partir daí, todo mundo ficou ainda mais feliz!
Começa o show principal e logo de cara aquela pressão cheia de qualidade que só grandes bandas conseguem impôr. O cara canta muito, toca muito, e os músicos que o acompanham são sacanagem. Pra minha surpresa, encontrei meu amigo-camarada Marquinhos Jah (ele que me encontrou) no meio daquela muvuca e o que tava bom pra cacete ficou ainda melhor. Depois de um ano sem ver o cara, esbarrão num evento desses virou comemoração! Todos vibravam a cada música mesmo muitas sendo do novo cd que ainda não ouvi. Sempre admirei o violão do cara, mas ao vivo a coisa é ainda mais 'sinistra'. A construção melódica das músicas é ducacete, apoiadas pelos metais, violino, teclados, fora guitarra e baixo de altíssimo nível e batera que dispensa maiores comentários. O cara é reconhecido como um dos melhores da atualidade.
E o Dave (figuraça!) compõe e arranja as músicas pensando em toda a banda, dividindo irmamente a coisa, todo músico se destaca, brilha toda hora. Quando começou eu achava que o 'Davi Mateus' tava meio bêbado, falando enrolado pra cacete e jogando umas piadas muito rápidas sempre meio cambaleante, mas era só o cara soltar a garganta e destruir a viola que a impressão partia. Depois acessei uns vídeos mais antigos e vi que o cara é assim mesmo.
Já disse que se a banda voltar a tocar aqui e eu estiver na área, tô lá de novo. Foi uma das melhores coisas que já vi na vida. E dois dias antes o cara tava tocando no Hyde Park no show do Bruce Springsteen e tava numa sequência de uns 4 ou 5 direto. Haja gogó!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Diversão e Arte
terça-feira, 14 de julho de 2009
A viagem quase sem fim
quinta-feira, 19 de março de 2009
Mudança de hábito
terça-feira, 17 de março de 2009
"You say you want a Revolution..."
Chegou a noite e com ela uma sede danada. Sexta-feira e estávamos animados, doidos pra tocarmos o terror por aquelas bandas. Fomos em direção ao barzinho do blues pra checarmos o que estava rolando. A banda dessa vez não tinha muita graça e o casal de meninas não estava lá. Nenhum motivo pra ficar então. Continuamos peregrinando de bar em bar com aquele instinto pegador no olhar. Foi quando passamos em frente ao ‘Revolution’ (rede grande de bares bem transados, seletos, especializados em drinks a base de vodka). Vários seguranças na beca e um pessoal bem bonito lá dentro. Vimos que o nível do lugar era acima da média, que estava rolando uma festança numa área VIP e que esse negócio de vodka e mulher é uma combinação que dá um caldo danado. Não tivemos dúvidas. O risco de sermos barrados era grande, mas fingindo normalidade, entramos. Canja certa!
Entrei e fiquei tentando entender o cardápio de cachaça que tinha trocentos drinks que eu nunca tinha visto ao mesmo tempo que fazia o reconhecimento do terreno. Pedimos logo uma jarra de não sei lá o quê pra ajudar no ‘approach’. Nisso, eu e o Zero Dois naquela atividade trabalhando pela inserção na cultura local e começando a estranhar a falta de atitude por parte da fauna bristoniana. Mulher sobrando, várias beldades, e neguinho nem aí, nada acontecia. Mesas lotadas lá fora e maluco se vomitando nas pernas. Ficamos rodando o bar, mudando o leque de locações, mas era tudo mais do mesmo. Nada acontecia, mulherada não dando a menor confiança, o povo só querendo saber de manguaçar, ninguém pegava ninguém, um zero a zero triste de se ver. Foi quando decidimos pelo wasari antes que tomássemos um ippon.
Revoltados com o Revolution, atravessamos a rua na esperança de tirarmos o zero do placar. O ‘The Slug and Lettuce’ (outra rede grande de bares estilosos) logo em frente estava fechando as portas, mas tinha uma entrada lateral com um certo movimento e partimos pra dentro. Subimos as escadas e a coisa parecia uma festa particular, mas estava animada, ninguém perguntou nada e antes mesmo disso eu já tava no balcão pedindo umas. Eu e Zero Dois tomávamos outras vodkas olhando aquela mulherada um tanto diferente (não tinha uma loira! Raríssimo!!), uns malucos dançando estranho ao som de uma música ruim de doer ouvido de defunto. Se eu não estivesse num estágio manguaceiro avançado teria percebido do que se tratava antes, logo assim que chegamos, mas cachaça é aquilo...
Era uma festa totalmente indiana, aniversário de algo ou alguém, reunindo uma galera mais light do Islã e outras tantas religiões, uma turma hindu jovem e alegre, mas fechada em si, sem muitos interesses no que se refere a comunhão do espírito através da penetração da carne. Cheguei numa menina linda com olhos que me lembraram doces jabuticabas, cabelos negros e escorridos, mas que na minha terceira pergunta cheia de dentes saiu correndo rumo à Meca. Logo depois percebi que olhares ferozes e os até então desconhecidos ‘Cantos de Alá’ (aláoqueaquelefiladaputatáfazendo!) se dirigiam ao pobre amigo que vos escreve voodoomizando-o. Vi que era hora de tirar nosso time de campo se não quisesse encerrar a carreira por ali mesmo. E a essa altura o estômago já rugia feroz e eu só conseguia pensar em acordar a tempo do café da manhã seguinte. “A saideira, por favor!” pra arrematar e lá fomos nós embora impressionados com tanta gente brocha junta numa noite só.
segunda-feira, 16 de março de 2009
"Garçom..., uma média, por favor!"
Uma das coisas mais tradicionais no Reino Unido é o tal do “English Breakfast”. Este consiste em ovos fritos ou mexidos, bacon, cogumelos, feijão (o 'baked beans', uma merda!), linguiça, torrada frita (??), tomate, outras coisas difíceis de explicar, e café ou chá, claro. É pesado, super calórico, algo que não estamos acostumados a comer, muito menos pela manhã. Mas eu matei uns 3, fora o sucrilhos, os sucos, metade da mesa de frios e uma maçã que enfiei no bolso. Há testemunhas. Indignadas com minha educação de Lorde, diga-se de passagem.
sábado, 14 de março de 2009
Bristol e outras observações
É muito chato voltar cedo pra 'casa', muito mais se tratando de um boêmio de nascença como eu. Uma das coisas que me fazem duvidar da minha permanência nessa terra por muito tempo é o horário em que os bares fecham as portas. Cachaça aqui é visto como um problema de saúde pública, já que o povo é manguaceiro de cair e perder os dentes. Não pense que são só os caras que enfiam o pé. A mulherada bebe feito homem, enterra a cara no tal do ‘shot’, do ‘spirit’, na bebida quente que desce rasgando. Nunca tinha visto um negócio desses. E olha que dessa matéria eu entendo!
Enfim, além da manguáça que está no sangue, de ser algo da cultura dos caras (minha cerveja de cabeceira é fabricada desde 1366), de espantar o frio ou deixar o corpo dormente não tintindo nada, tem o fator violência. O descontrole dos hooligans e o estrago que esses vândalos do futebol inglês (e outros arruaceiros) causam ficam ainda maiores com o ‘tanque cheio’. Então se o bar fecha altas horas da madrugada, há mais tempo pra encher a cara, mais maluco na rua, mais acidentes de trânsito, mais polícia mobilizada, mais dinheiro pra financiar os estragos e os reflexos no gasto público, etc., etc. Falando em público, aqui tem algo que não temos (pelo menos no sentido real do termo): opinião pública. O cidadão paga imposto, vota, cobra. Quem tá na Câmara tem que responder, daí se cria esse tipo de lei visando o coletivo. Fácil de entender porque é igualzinho ao Brasil.
Os pubs normalmente fecham às 23h, sendo que alguns fecham às 0h ou até 1h, mas estes tem que ter uma licença especial pra isso. Se você quiser ‘continuar os trabalhos’, só indo pra um night club, pra uma boate. Aí tem pra todos os gostos. Só prepara o bolso pra facada porque além do preço pra entrar, você bebe a metade e paga o dobro (como em qualquer boate da vida...).
Mas bem, tudo isso pra dizer que viver sob regras que visam a ordem é bom, mas pra mim é ruim. É ruim pra mim, mas é bom pro indiano mercenário 24h aqui do lado de casa, porque é nele que eu passo antes pra tomar minhas saideiras sem ninguém me expulsando depois das 11 da noite. Ah, não é permitido beber onde se compra, nem no ônibus, nem no trem, no metrô ou em alguns lugares públicos. Vai pra casa se quiser beber, pé-inchado-miserável!! Legal, né?!
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Voltando à vaca congelada
Não me esqueci que comecei a contar sobre um certo bico no balde, mochilão, trem, viagem ao interior da Inglaterra, etc. Só tô sem tempo e tentando me recuperar da última ressaca, que como tantas outras, está demorando cada vez mais pra me largar.
Mas enquanto não consigo escrever sobre a ida à Bristol e arredores (gosto muito dos arredores...), aí vai um vídeo feito num bar muito legal da cidade e perto do hotel onde fiquei. Créditos pro Sandro 02 que estava com a câmera pronta pra momentos como estes, já que a minha tá sempre sem bateria ou disable de alguma forma.
Pra quem quiser dar um confere: http://www.tantric-jazz.co.uk/
Em março eu conto o resto. Inté!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Pau que nasce torto...
A fome faz o Homem
Pois bem, subia eu então quase todos os dias por aquela apertada e comprida escadinha para compartilhar com a plebe um lugar exagerado na simplicidade, composto por mesas compridas cobertas por um plástico xadrez vermelho (igual aos de encapar livro no primário) e garrafas gordas de água. Pagava na entrada em troca de uma ficha para pegar a fila que iria matar a minha fome internacionalmente respeitada. Talvez tenha sido um dos primeiros laboratórios que fiz como ator, mesmo que de forma involuntária, pois todos ali dentro eram personagens interessantes. Inclusive eu, sujeito que não via a hora da fila andar e alcançar a bandeja encardida pelo farto uso com direito a um prato, talheres e a uma tigela de aço inox.
Eu e meus desafortunados companheiros de perrengue nos postávamos em forma de bandejão e sorríamos de acordo com a aproximação das “tias” que faziam os pratos. Esticávamos os braços para que elas pudessem nos encher de alegria colocando o arroz, o feijão e a farofa até pedirmos pra parar. O meu problema, como o de alguns outros, e que eu nunca soube como fazê-lo. Vai ser olhudo assim lá longe!! Gostava de ver o feijão transbordando, a farofa formando aquele castelo de areia, e a tia perguntando-exclamando indignada: “Tá bom não, menino?? Deus me livre e guarde!!”. Eu só me dava por satisfeito quando começava a sentir o braço tremer pelo esforço ao sustentar aquele absurdo que eu insistia em chamar de refeição.
Como nem tudo são flores, as tias tinham uma forma de se vingar da minha gula implacável. Ao servir a carne (quase sempre um ensopado) e a salada (regada a vinagre pra disfarçar o que fosse), muitas vezes elas colocavam pra mim somente 'a conta' de comida, o que me fazia sentir desprivilegiado em relação ao faminto da frente. Eu mandava aquela 'choradinha', mas nem sempre funcionava.
Com o passar do tempo me tornei conhecido no recinto, fazendo assim uma certa amizade com as tias que sorriam ao verem me gabar daquele prato regado. Muita coisa que não imaginava comer quando moleque me fazia lamber os beiços lá na “Tia Cema”. Sentava ao lado de tudo quanto é tipo de gente, uma peãozada de fazer inveja à construção civil e a novela “Pantanal”. Aprendi técnicas fundamentais de sobrevivência nessa concorrida selva de pedra. Principalmente no que se refere ao manuseio e aplicação da argamassa feita com feijão e farinha. Aprendi como abraçar um prato e protegê-lo com toda a gana. Aprendi também a técnica do ancinho que consiste em “alargar” os dentes do garfo com a faca a fim de potencializar a capacidade de escavação da obra em questão.
Até o dia em que conheci a abobrinha. De cara não entendi por que gritavam pra cozinha pedindo abobrinha se o quadro negro lá embaixo ao pé da porta de entrada não citava a iguaria. Depois é que percebi se tratar da mais nova ajudante apelidada carinhosamente pelas tias pelo seu jeito meio mole, meio desconjuntada, meio nada demais de frente ou de costas. Mas uma coisa não se podia negar: como era cheirosa. Ela passou por mim um dia e mandei logo: “Nossa, que gostosura!”. A leguminosa olhou pra trás, deu um sorrisinho e respondeu: "Imagine temperada...!". Foi aí que o paio subiu, o azeite jorrou e a batata dela começou a assar. Engoli o famoso bate-entope em recorde jamais visto e parti pro banheiro, que coincidentemente, era dentro da cozinha. Ao entrar já a encontrei toda aberta, pronta para receber o bacon que aquela altura começava a virar torresmo. Então comi! Comi com gosto!! Me senti uma espécie de lagarta pondo seus ovos na horta. Nem os gritos que procuravam abobrinha me impediram de plantar a mandioca no meio daquele ambiente fétido que também guardava o estoque e os segredos daquela boa culinária.
Nunca mais nenhum cardápio me trouxe tanta satisfação. Anos depois a pensão fechou. Dela levei estórias e algumas baratinhas francesas de recordação. Tudo bem que graças a esse episódio não posso mais entrar em restaurantes “self-service” que tenham abobrinha no menu, pois só de sentir o cheiro fico super excitado e posso ter sérios problemas com isso, principalmente com quem segue na minha frente na fila. Mas o mais importante é que essa experiência me abriu os olhos para uma centena de possibilidades gastronômicas. Moqueca de Piranha, por exemplo. Mas vamos deixar essa pra um outro dia.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
"Carnival? What is that??"
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Sim, talvez...
Fazia frio, mas estava Sol. Cachorros brincando, crianças rodeadas por babás trocando as estórias e fraldas de sempre. Casais namorando, gente andando, patinando, lendo, lanchando ou dormindo na grama morna como em qualquer dia claro no Hyde Park.
Teve tempo pra pensar em muitas coisas. No que a trouxe até ali, no que a fazia sentir-se tão diferente do que a cercava. Sonhos. Muitos.
A hora passou e ele não chegou. Começou a duvidar dele, duvidou de si mesma. Teria sonhado com aquele encontro? Sim. Mas teria sonhado que o tinha marcado? Talvez.
Esperou, esperou, em vão. Voltou pra casa, seu canto quieto e solitário procurando nada. Acendeu uma vela de cor, inspirou o aroma, e chorou se culpando por sonhar.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
A primeira onda a gente nunca esquece!
Tudo bem que eu sou um analfabeto virtual, digital, etc. e tal, que sou retardado quanto as novidades da web entre outras coisas mais, mas não quero nem saber se vocês já viram ou reviram o 'vídeo do David' trocentas vezes. Eu já acessei várias tantas e faço questão de colocar aqui pra poder exercitar meu espírito de porco quando bem quiser.
Pra quem ainda não viu ou não ouviu falar no moleque, David tem 7 anos e foi ao dentista arrancar um dente. Apavorado com o buticão do odontologista sanguinolento, teve que tomar uma dose extra de calmante. Resultado: chaparam a criança! ahahahahaha
Ver o moleque perguntando se o que estava acontecendo era a vida real ou se aquilo (onda desgraçada!!) iria durar pra sempre é que nem mastercard. Não tem preço!
E o pai, autor do vídeo? Tive uma identificação imediata com o sujeito! Através dele tive uma palhinha da minha porção paterna mesmo antes de ter filhos. Porque assim como o pai do garoto, posso até estragar a cria, mas perder a piada ..., isso nunca!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Quando se conhece alguém Entendido (no assunto)
Quero agradecer profundamente ao meu grande amigo Guilherme, o Loucura, e ao Rafael pela boa vontade em ajudar na solução da postagem de vídeos. Quando vi o clip passando na página fiquei cheio de orgulho, quase me sentindo menos burro.
E pra comemorar, um vídeo com duas das tantas músicas do 'The Cure' que embalaram minha adolescência em versão acústica pelo grupo nascido nesta terra e encabeçado por um também entendido (e genial), Robert Smith.
Valeu mesmo! Abração!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O bom de se viver em Londres (1 de vários!)!
P.S: Queria muito saber como se faz pra colocar o vídeo já visualizado como normalmente vemos no formato de telinha do Youtube em outros blogs. Até agora, minha ignorância não me permitiu descobrir. Quem souber, favor mandar instruções devidamente 'mastigadas'. Valeu!
domingo, 18 de janeiro de 2009
"Jamais fiz amigos bebendo leite!"
Cheguei então pro meu amigo de fé, meu irmão-camarada desde os tempos de Nikiti, o Super-Sandro-Birro-02 (o manguáça da foto), e disse: “Simbora tirar uns dias, pegar uns trens e dar um rolé pelo interior do país, conhecer mais um pouco desse Reino?”. O cara concordou na hora, porque além de querer tomar uma pint (como se chama o ‘chopp’ de 568ml britânico) em outras tavernas, o sujeito tava numa peleja de fazer a escrava Anastácia parecer Donna Summer.
Fizemos então um pequeno roteiro pra garantir o passeio. Tudo que se antecipou em relação a reserva de hotel, passagens, cidade, pontos turísticos, etc., foi com aquela velha intenção de agilizar ao máximo o tour pra se poder tomar umas mais sossegados. Daí foi só contagem regressiva pra preparação do mochilão e aquela coceira de querer mandar todo mundo do trabalho à merda, ‘me esquece! Fui!!’, sendo contida a cada minuto. Desnecessário dizer que na véspera da partida ainda não se tinha certeza de nada. É o preço da sequela…
A idéia (‘idéia’ com acento, por favor. Não conheço o tal acordo ortográfico, nem quero conhecer. Demorei a vida inteira pra aprender a escrever mais ou menos e não é justo com meus pobres neurônios, ou com o meu saco, mudanças dessa ordem) inicial era irmos pra uma região de praia, óbvio. Não vou dizer há quanto tempo não vejo uma senão alguém pode querer me interditar na Justiça. O problema todo é que praia é artigo raro e distante por aqui. Raro por raro, o Sol tambem é… (Pqp, o que é que eu ainda tô fazendo nessa Ilha???), o que forma uma combinação terrível. Pouca praia, longe pra caceta e sem Sol. Minto! Tem Sol uma vez por ano num final de semana no meio de julho! Se perder, malandro, já era!!
Mas como não sou pinguím, paulista ou mineiro pra ir à praia nessas condições, pensei em fazer uma espécie de passeio turismo-histórico nesses dias de boreste. Decidimos então ir pra Bristol, cidade a 170km ao oeste de Londres, já que não fica tão longe de Cardiff, Salisbury, Stonehenge, e é perto de Bath. Poderiamos então montar uma base estratégica em Bristol e partirmos para as demais cidades aumentando o nosso leque cultural, e como não poderia deixar de ser, as nossas esféricas barrigas.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Happy Birthday to Me (3)!!
Happy Birthday to Me (2)!!
Obrigado! Saudades enormes!! Amo vocês!!!
Happy Birthday to Me!!
Mais de um mês já se passou e devido as tantas comemorações e sequelas posteriores só me é possível escrever algo agora, pois ‘3.5’ vividos nesse ritmo realmente merecem registro. Não é pra qualquer um. Ainda mais quando esse um não tem mais fígado!
Foram duas festas de parar a noite londrina. Parou por excesso de cachaça! Duas festas porque uma só não dá mais conta. E esse negócio de fazer festa que dura uma semana espanta os mais velhos, os trabalhadores e os casados, além de poder ser interpretado aqui como um atentado ou tentativa de suicídio coletivo. Então, se não matar, dá cadeia. Problema sério ser ‘di maior’!
Da primeira festa eu lembro de quase tudo, menos de como cheguei em casa. Da segunda..., da seguuundaaa..., dessa só lembro que foi num sábado. Infelizmente, só me restaram os relatos dos sobreviventes nada confiáveis dias depois. Mas a felicidade foi grande ao ver os amigos reunidos, ainda mais tão longe de casa, mesmo estes sendo uns cachaceiros safados ("tempo, tempo, tempo, mano velho..."), gente querida da pior qualidade.
Pena que a idade avança e eu não tomo vergonha na cara. Pior que logo depois dessa maratona veio o Ano Novo, mais festa, zoeira, e com ele todas aquelas velhas promessas que eu nunca consegui cumprir. Quem sabe agora vai!